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quarta-feira, 6 de junho de 2007

No mínimo uma sacanagem

Sem patrocinador, NoMínimo pode chegar ao fim

O portal NoMínimo pode deixar de ser atualizado em 01/07. A informação foi divulgada pelo próprio site, em texto assinado pelos editores. A Brasil Telecom, que patrocina o portal desde o fim do seu predecessor, o No., em 2002, decidiu retirar o apoio, e não aceita ser sócia com uma participação menor.

O NoMinimo recebeu aviso prévio da rescisão do contrato de patrocínio no fim de abril. Os editores do portal, desde então, já tiveram encontros e reuniões com possíveis novos patrocinadores, mas ainda não fecharam nenhum acordo. Explicar a situação no próprio site foi a forma encontrada de pedir ajuda – e de “dividir a aflição com os leitores”.

Com cinco anos completados no domingo (03/06), o NoMínimo conta com 24 colaboradores – com nomes bem conhecidos e prestigiados nas redações do País – e tem uma média mensal de 3 milhões de pageviews e cerca de 150 mil assinantes. O site é herdeiro do No., um dos pioneiros projetos de jornalismo online no Brasil, e o seu nome foi a forma encontrada para explicar a “poda avassaladora” após o estouro da bolha da internet, como definiu o próprio portal.

Notícias sobre uma possível reestruturação do NoMínimo já eram dadas, de uma forma bem humorada, nas notas de Tutty Vasques publicadas no site.

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E eu pensando que fosse brincadeira do Tutty...

Esse é o tipo de notícia que me deixa completamente entristecido. Justo o NoMínimo, um site com um time tão bom de colunistas, encerrar suas atividades de forma tão... Tão drástica.

Essas coisas a oposição não vê. Tem muita gente patrocinando "porqueras" e o NoMínimo morre à míngua sem patrocínio. Ô, raça!

O NoMínimo não pode morrer. Ele tem sido a alegria - e a opinião - de muito leitor da internet. Aquilo não é apenas um site, é uma máquina de informação e de formação de opinião. É uma delícia ler aquelas colunas. E, cá pra nós, o NoMínimo ter que encerrar as atividades vai ser lastimável, né não?

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