Não, não acredito que seja o fim. Ainda que os editores e colunistas do site NoMínimo, que está à beira da morte - e que cujo caixão já está quase fechado, coitado! - , divulgassem o texto abaixo, ainda creio em salvação. Lázaro (não o Ramos, por favor) que o diga.
Aqui jaz o NoMínimo
Editores, blogueiros, colunistas, funcionários, colaboradores assíduos ou ocasionais, enfim, todos os nomes abaixo relacionados que ajudaram a criar o site de jornalistas mais querido do Brasil comunicam sua morte súbita neste 29 de junho de 2007, vítima de inanição financeira decorrente do desinteresse quase geral de patrocinadores e anunciantes em sua sobrevida na web. NoMínimo deixa órfãos cerca de 150 mil assinantes entre os mais de 3 milhões de visitantes que, em média, se habituaram a passar por aqui todo mês nos últimos 5 anos. Seus realizadores também sentem muito o triste fim desse espaço livre, democrático e criativo de trabalho, mas se despedem com a sensação de dever cumprido com o jornalismo e a camaradagem que nos une. Foi bom, foi muito bom enquanto durou. Quantos no país têm a oportunidade de tocar seus próprios projetos com prazer, independência e alegria? Aos leitores, nossas desculpas pela falta de talento empreendedor, o que talvez pudesse transformar o site num bom negócio financeiro. Fica para a próxima. Até breve.
Morreu mesmo? Só acredito depois de fecharem o caixão. Essas coisas os patrocinadores não vêem. Ô, raça!
Mas enquanto não vem a salvação, nada de choro nem ranger de dentes. Rir é o melhor remédio. Melhor se for em pílulas.
PÍLULAS DO TUTTY - EDIÇÃO ESPECIAL DESSA SEXTA
Especialista - Rubinho Barrichello deve chegar a São Paulo a qualquer momento. Vem testar a nova pista de Congonhas em dia de chuva.
Uma fila leva à outra - É dura a vida de turista brasileiro. A fila do iPhone em Nova York já é maior que a do passaporte em São Paulo.
Concorrência desleal - Tony Blair entra no circuito de palestras e estreita mercado de Arnaldo Jabor. Não à toa, o cronista anda indignado daquele jeito.
Só dá ele! - Renúncia de Sibá Machado ofusca a de Tony Blair. Só se fala disso em Londres. E no Acre, claro.
Sangue bom - Popularidade de Lula cresceu por razões óbvias: caiu enfim a ficha de que o presidente da República poderia ser o Vavá.
Questão de tempo - Conselho de ética deve esperar fotos de ex-amante de Renan Calheiros na “Playboy” para tomar posição sobre atitudes do senador. Há mulheres, como se sabe, que justificam tudo. Essas coisas a oposição não vê - ô, raça!
Não pára, não pára...! - Esse entra e sai de Daniella Cicarelli no YouTube dá o que pensar. Sabe como é a imaginação dessa garotada que fica navegando na Internet.
A maldição da gola rulê - Desde que Dunga dispensou a filha como figurinista, a Seleção não dá uma dentro. Repara só!
Horário pobre - Mal começou, “Sete pecados”, a nova novela das Sete, já faz o brasileiro sentir saudades de “Pé na jaca”.
Pan nosso que estás no céu... - Faltam 17 dias para o Pan do Rio. Está na hora de todo brasileiro fazer sua parte: vamos rezar, gente!
A grosso modo - A abertura dos arquivos da agência americana de inteligência está dando o que falar. Alguém comentava dia desses numa birosca do Complexo do Alemão que “a Cia era uma espécie de Comando Vermelho americano de antigamente.”
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No mais, até logo. Vai, mas volta, viu, NoMínimo? Eu espero. Lembra daquela música do Renato Russo, a Via Láctea? "Quando tudo está perdido / Sempre existe um caminho..."; senta, relaxa e goza. Não, não goza se não estraga o teclado...
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