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segunda-feira, 4 de junho de 2007

Como assim o Edmundo perdeu aquele gol?

É a pergunta com a qual inicio a semana. Quem viu, pelo menos os melhores momentos de Palmeiras e Cruzeiro, sabe o que quero dizer. Aquele era o típico gol feito, prontinho, de bandeja. E, quem sabe, foi o ápice do motivo de o Cruzeiro ter ganhado ontem.

Com tanta bolada na trave, era para o Verdão ter ganahdo de trocentos a três. Mas, ao que me parece, a zica colocada pelos irmãos açougueiros Perrela deu certo - e a zica bateu no irmão palestrino paulista.

Do pouco que vi daquele jogo, digo e reafirmo. Há que se parar com o método Perrela de "açougagem de jogador". Calma, eu explico.

Perrelas são Perrelas. E vice-versa. A experiência que eles têm com a rede Perrela de frigoríficos (nome chique para "açougue", "penduradouro de bois") foi levada para o futebol. Tudo bem, eles são bons administradores, mas sei lá, tenho minhas dúvidas. A açougagem é simples: uma carne de segunda é inflada e tem uma luz jogada de cima para baixo. Daí, assim como a carne parece ser de prima, na verdade é uma especulativa jogada de marketing em cima de uma carne de segunda.

Aquele jogo - seja com ou sem Edmundo perdendo "aquele" gol - ficou meio travado na minha cabeça. É o famoso "venceu, mas não convenceu". Exceções à regra, como o Roni, existem, eu sei. Mas o que quero dizer é: essa açougagem pode levar o time àquele lugar que foi visitado pelo time do CT(i) de Vespasiano, lembram-se disso? E se não se tomar cuidado, eis que a próxima vítima da açougagem será o Guilherme - não que ele seja carne de segunda, mas os Perrelas vão jogar pesado, via mídia, para fazer com que esse menino seja um craque. Bom, ele joga bem, mas digamos que tem que maturar um pouco mais, até chegar no ponto de exportação.

Se não tiver jogador que preste no time, não há time que preste. Como diria o Galvão (Bueno, Galvão Bueno...), "sem omelete ninguém faz ovos".

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