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terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock

Hoje são 13 de julho. Uma data importante para os amantes de música - é Dia Mundial do Rock.

Eu, que sou um fã inconteste desse ritmo, não poderia deixar esse dia de hoje passar em branco.

Minha relação com o Rock começou aos oito, nove anos de idade. Lembro-me de um vinil (que até hoje tem lá em casa), com hits nacionais chamado OverDoze, com 12 faixas do Rock que rolava nos anos 1980 - descobri recentemente que o disco é do mesmo ano que nasci, 1986. Daí o fato de eu ter uma relação muito próxima com o rock.

Nesse disco, tem algumas faixas que eu ouvia incessantemente, e que até hoje canto a plenos pulmões. A primeira, "Núcleo Base", do IRA!, me mostrou que existia música além dos temas de novela e dos Românticos de Cuba - os vinis que mais eram (são, ainda) numerosos em casa; não digo que são ruins, tem uns excelentes (o de Dancin' Days Internacional, por exemplo), mas é porque o rock, enquanto eu ainda era criança, era-me uma coisa meio obscura, proibida, "só de gente grande". E vira-e-mexe eu ouvia, escondido, esse disco em casa.

"Núcleo Base" foi um dos primeiros rock's que decorei. O outro chama-se "Eu Não Matei Joana D'Arc", do Camisa de Vênus, então banda do despirocado Marcelo Nova. Ali eu percebi o que era ser lunático; porra, eu conhecia por alto a história de Joana D'Arc (vergonha: sabia mais àquela época do que sei hoje...) e sabia que o cantor - não exatamente o cantor, mas o idealizador da letra - era um paranoico. Um maluco, que eu imaginava num manicômio desvairando sandices sobre nunca ter tido nada, nada, nada com Joana D'Arc. E eu gostava daquela história, daquela mistura de pantomima com realidade lisérgica. É, inclusive, a minha música preferida do vinil hoje. (Em tempos passados, era Marylou, do Ultraje a Rigor.)




Foi ouvindo incessantemente, freneticamente e viajadamente que eu falei: eu também gosto de rock'n roll. E, a partir do "assassinato" de Joana, fui desbravando outros mundos, outras bandas. Uma delas, Titãs, via seu álbum Acústico MTV. Sensacional ouvi-lo aos 13 ou 14 anos. Depois, veio o Legião Urbana - ame-o ou o odeie, é parada obrigatória em se tratando de rock brasileiro. Depois vieram os internacionais, como Creed (tá, sei... Calma...), Silverchair, Pearl Jam, o próprio Elvis, Beatles, entre outros tantos.

Hoje, graças a toda essa bagagem musical (iniciada pelo meu pai, no berço, literalmente), eu homenageio com louvor esse ritmo originalmente negro, dançante e fantástico que é o Rock and Roll. Branco, se você hoje é roqueiro, agradeça aos meus antepassados, blz?

Tá pensando, então, que vou colocar Beatles pra tocar? Sonhe com isso à noite. A minha vertente hoje é a Psicodelia. Em alusão ao Treze de Julho, vamos de Jimi Hendrix, executando Like a Rolling Stone (do igualmente foda Bob Dylan). Let's Rock!