Sente a maresia - parte final?

Depois de um mês, eis a edição do vídeo dos recentes - pero no mucho - acontecimentos na Reitoria da UFMG sobre a exibição do filme Grass Maconha.

Só um adendo: o filme foi exibido segunda passada, dia 26, no auditório da Letras. E não teve helicóptero lá não. Estranho, né?

Este vídeo, antes que me acusem de parcial, é parcial. E foda-se. Have fun!

Chute um ônibus você também

Sexta-feira, 9 de maio de 2008. 18h26min. Rua Padre Belchior, Centro de Belo Horizonte. Retornando de um dia cansativo. Saí do Centro e fui à Raja Gabaglia. Saí da Raja e retornei ao Centro. Do Centro, me dirigia ao Santa Mônica, zona norte.

Chegando no ponto do ônibus, na rua supracitada, vejo um coletivo da linha 2216 (Santa Branca / Hospitais), parado no ponto. Corri de encontro a ele, para poder pegá-lo. Braço esticado, sacudindo feito um louco, corri. O ônibus começou a arrancar. Eu, a 10 metros do ponto, pedi para o condutor do veículo parar para mim. E não é que o feladaputa do motorista não parou?

O ônibus passou na minha frente. Colado a mim e não parou. Não pensei duas vezes: chutei a lataria do autobus. E inda emendei com um F.D.P. para o referido motorista.

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Isso foi só uma introdução para vocês entenderem o porquê do título. Estou oficialmente abrindo a campanha Chute um ônibus você também. Uma campanha sem quaisquer fins lucrativos, cujo principal propósito é mostrar a minha indiganação com a porcaria de transporte coletivo de Belo Horizonte.


Alguns podem dizer que é depredação de um patrimônio público. A real "depredação" é o que a BHTrans faz às nossas almas com tanta selvageria: ônibus lotados, horários descumpridos, motoristas mal-educados, falta de retorno da BHTrans quando ligamos reclamando de alguma coisa...

Eu sei que o cenário é BH, mas dá para ser estendido a qualquer cidade que viva um problema grave de transporte urbano. Isso é só um dos milhares gritos diários de protesto, dentre usuários cotidianos e esporádicos dos ônibus belorizontinos e do país.

Está aberta a campanha. Não precisa de assinar nada. Só fazer. Motorista te destratou? Ao descer, chute o busão. O cobrador é um mala? Desce no seu ponto e chuta o coletivo. Não parou para você no ponto? CHUTA QUE É MACUMBA!

Tá dado o recado.

13 de maio

Acordei hoje, como se fosse um dia normal. Liguei o computador, olhei meu e-mail - enquanto ouvia o esporte no rádio. Seis e meia começa o jornal. O narrador fala:

- Bom-dia! Hoje é terça-feira, treze de maio de 2007. Belo Horizonte está com tempo nublado e frio...

Até o momento no qual o narrador tinha dito, eu não tinha caído em mim sobre que dia era hoje. Porra, um dia qualquer, né? Quando ele diz "Hoje é terça-feira, treze de maio...", tomei um susto: porra, dia da Abolição! E voltei a fazer minhas coisas de praxe.

Hoje é dia 13 de maio de 2008, quando se completam 120 anos da abolição da escravatura.

E por que apenas me assustei e não reverenciei essa data? Porque só mesmo os "Tintas-Fracas" da vida que a reverenciam como "OH! O MARCO DA LIBERDADE DO NEGRO!". Liberdade não, meu nego. Vamos sair por aí comemorando? Não, meu nego.

O que fez a Isabel nesse dia, há 120 anos? Assinou um doc que alforriava todos os negros escravos e garantia a eles a liberdade. Tá: o negro fez-se livre, mas não se fez independente. Uma coisa é uma coisa; outra coisa...

Enfim, isso 'ces tão carecas de saber. Só postei para constar. Quer comemoração? Assista a Rede Glóbulo.

Googlando

1. Entre em www.google.com.br
2. Digite, sem aspas, time sofredor
3. Selecione "Páginas em Português"
4. Clique em "Estou com sorte"
5. Veja o vídeo.

Descoberta minha e do Douglas Lisboa.

Alguém notou meu sumiço?

Não, neh? Nada que um ataque febril de sinusite não faça com a gente...

Boçalidade em cinema

(Texto de Walter Carrilho, o jornalista boçal, postado em seu blog. Ducaralho esse cara, e o texto também.)


Quero mais bundas no cinema!

Eu achava que um filme do Daniel Filho por ano era o suficiente para provocar desastres ambientais, mas estava enganado: vão refilmar o filme “O Menino da Porteira”, clássico do chororô sertanejo de 1977. O filme original era estrelado por Sérgio Reis. A nova versão terá o cantor Daniel (gritem comigo: MEU DEEEEEUS!). Os produtores devem ter uns créditos de carbono sobrando, só pode ser*.

Eles alegam que o filme original atraiu mais de 4 milhões de espectadores. Grande merda. Não devemos nos impressionar por qualquer número. A escravidão “atraiu” mais de 5 milhões de africanos para o Brasil e nem por isso eu acho bacana revivê-la. Mas não se enganem: não vejo nada de errado em refilmar um filme popular. Melhor isso do que refilmar qualquer coisa do Jabor. Seria difícil achar um novo Paulo César Pereio para falar “Porra!” 200 vezes.

Mas, na boa, seria melhor recuperar as pornochanchadas. Para quem é novo demais para ter visto a Helena Ramos de peitos de fora, fica a explicação: as pornochanchadas eram filmes dos anos 70 com péssimos atores, roteiros idiotas e mulheres peladas a cada 10 minutos. Ou seja, mais ou menos parecido com as novelas de hoje, mas com um volume maior de ternos de tergal. As pornochanchadas foram essenciais para a formação sexual da garotada da época. Aprendíamos coisas importantíssimas, tais como:

"Ao entrar em um motel, verifique se não tem ninguém embaixo da cama. Você corre o risco de, no meio da transa, ouvir o Costinha dizendo Unhaaaaau!"

Podiam refilmar “Aluga-se moças”, o debut cinematográfico da Gretchen. Seria legal aproveitar para consertar o erro de concordância do título, que tal? Refilmagens são ótimas para ajudar atrizes que estão meio caídas - o termo “caída”, no caso da cantora, tem mais de um sentido...

Mas eu só vou ficar preocupado de verdade quando alguém se meter a refilmar os filmes do Mazzaropi com o Tom Cavalcante. Aí será o sinal definitivo do apocalipse, pode crer.

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*"Notas mental" deste blogueiro:

Começou errado. Um filme sobre o Menino da Porteira e que não será em Ouro Fino (MG). Não, o filme não será rodado lá, mas em Paulínia (SP). E com a Vanessa Giácomo. Nada contra, ela só não é aqueeeeeela boa atriz. Ela é mais boa que atriz.

Outro erro: rodar filme com o DANIEL! O cara mal é cantor, que dirá ator! "Xuxa Requebra" que o diga - puta filme ruim, meu!

De volta com os 0800s

As chuvas acabaram. Com isso, podemos voltar com a programação de eventos pelas praças de BH. Tudo, no 0800 - ou, estourando, "dois-conto".

Depois do Conexão Vivo, com um tanto de artistas bons - outros nem tanto - se apresentando no Parque Municipal, vem aí o Vale na Praça. Apresentações gratuitas de música instrumental de quinze em quinze dias, aos domingos. Todas as apresentações às 18h, na Praça da Liberdade. Às 16h30, há sempre uma peça infantil rolando.

E um destaque especial aqui: dia 25 de maio, domingo, vai ter Makely Ka no Museu Rainha da Sucata (Pça da Liberdade), ao preço módico de 2,00. Até que enfim: desde o STEREOTECA não vejo show do cara!