Issaê, pessoal. Chegou um dos festivais de cinema mais esperados pelos cinéfilos belorizontinos. Etá no ar o INDIE 2007.
O lugar de um festival é um lugar político. Não a política dos políticos, aquela feita pelo governo e oposição. Mas a política do indivíduo que questiona a sua mera existência. Uma micro-política que nada mais é do que “como me organizar com aquilo que sou, que sigo, que quero ser e deixar como herança para os meus”. Aqui é um lugar do desejo e portanto político em sua essência. Lugar que transpõe nosso cotidiano acachapante - situações-limite respaldadas por pequenas frustrações diárias, nada edificantes; somos seres absurdamente esfregados e atenuados de nosso brilho. Um festival, para aqueles que o idealizam, é uma cavalgada bruta, diante de tantas insurreições pessoais que nos fazem questionar todos os protocolos a seguir. Um festival não precisa de protocolos, a não ser aqueles próprios criados para sua existência. Um festival como este aqui (a ele acrescente em sua mente a palavra “nosso”) está em busca de caminhos próprios, falas específicas. Não inventamos caminhos do nada, mas podemos mudá-los, revê-los e refazer tudo.
Essas são as palavras que abrem a sétima edição do Festival. Diga-se de passagem que a programação está bem interessante.
O Festival vai de hoje, 05, a 11 de outubro, no Cine Humberto Mauro e no Usina Unibanco de Cinema.
A programação pode ser acessada aqui. Bom divertimento.
Ah, sim. Toda a programação é 0800!
Um comentário:
Ah, eu queria taaanto ir. Pena que não dá.
Isso é uma covardia com uma cinéfila assim como eu...
:(
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