Eu tenho uma premissa na minha vida que, apesar de tudo, é meio difícil de cumprir. Como estudante de universidade federal, eu tenho que pensar no cial, na sociedade. Muitas vezes, egoístas que somos nós, estudantes de federal, esquecemos disso. Estamos mais preocupados com o umbigo.
Mas tudo bem, isso passa. Só comunico a todos que a partir do dia 31 de março, vou trabalhar num projeto de extensão da UFMG, chamado Realejo. Mais info abaixo:
Como os portadores de deficência visual conseguem se "virar" num mundo dominado por textos e imagens? Foi pensando na interação desse público com os meios de comunicação que as alunas de jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Flávia Reis, Fernanda Santos, Eliziane Lara e Luísa Naves desenvolveram, como projeto de conclusão de curso, a Realejo, revista em áudio destinada a deficientes visuais adultos.
O CD foi distribuído a entidades de assistência a cegos, como o Centro de Apoio às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte. Com tiragem de 200 exemplares em CD, a revista é voltada para um público com grandes dificuldades de acesso à informação, já que nem todos são alfabetizados ou leitores em braile. "Esse público não tem acesso amplo ao conteúdo baseado em imagens e textos impressos, como alguém que enxerga", afirma Flávia Reis. Segundo ela, o objetivo é oferecer um produto para os deficientes visuais, e não apenas adaptações de mídias impressas: "A revista tem linguagem simples, transportamos para o som o maior número de referências em imagem, agregando mais informações". As reportagens, de até 10 minutos, tratam de temas como esporte, política, literatura e inclusão social.
Para a gravação, o grupo optou pelo CD comum (wave), levando-se em conta que nem todos os deficientes visuais tem computador ou som com MP3. A escolha contempla ainda a proposta de lançar uma revista portátil para ser ouvida em qualquer lugar.
Fonte: Revista Sentidos.
Uma grande oportunidadede trabalho com inclusão social. Um dos pilares que deveria reger a vida dos estudantes de federais. Mas não é bem assim que acontece. No entanto, há como reverter o quadro. Não importa tardar, o importante é não falhar.
Um comentário:
Oi, Bruno!
Que bom que está empolgado com o projeto porque temos muito trabalho pela frente.
Seja bem-vindo a equipe da Realejo!
Um abraço,
Fernanda Santos
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