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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Praça de Guerra

Ministério Público quer o fim das organizadas em BH

Por iniciativa do promotor Francisco de Assis Santiago, do 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, o Ministério Público de Minas Gerais vai pedir o fim das torcidas organizadas de Cruzeiro e Atlético-MG. O estopim foi um confronto entre integrantes de duas torcidas dos dois clubes, no último dia 27, que causou a morte do atleticano Samuel de Souza Tobias, 22 anos. Tobias teve um mal súbito ao se deparar com torcedores cruzeirenses durante o tumulto.

Câmeras da Polícia Militar flagraram a briga ocorrida entre cerca de 200 torcedores de cada lado no centro de Belo Horizonte. O vídeo mostra o estudante Lucas Monnerat Silva Ellera, de 22 anos, sendo espancado por dezenas de jovens no meio da rua. Ele teve afundamento de crânio, além de dentes quebrados, e teve de passar por pelo menos duas cirurgias.

- As imagens são chocantes, mas não foi surpresa nenhuma. As torcidas organizadas não trazem benefício ao futebol mineiro. Ao contrário, elas incentivam a violência, as brigas e o conflito. Os torcedores até programam as brigas usando a Internet, marcando datas para a confusão - afirma o promotor ao site "Terra".


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Isso daí com certeza não é novidade. Todos ficaram sabendo dessa história, só trouxe a notícia para contextualizar a pendenga.

Eu já aviso: tal medida é descabida, utópica e sem fundamento. Por um simples motivo:

Não são as torcidas organizadas em si que promovem a baderna. Eu sei, eu já lanço um olhar estereotipado para elas, mas esse olhar de recriminação que nós temos é por causa de alguns mal-elementos - por que não dizer, bandidos filhos de uma puta mesmo - que prejudicam o nome das torcidas e agridem quem vai ao campo.

E um juiz, pessoa da qual eu pressuponho ter uma sensatez apurada, devia levantar mais a fundo essa questão. Ambas as torcidas têm membros que só vão ao campo para guerrear. O vídeo abaixo, do Balanço Geral (TV Record), mostra isso. É saudável eu, como cruzeirense, que eu tenha rivalidade ao Atlético, mas o que se vê, ultimamente, é uma praça de guerra. Sangrenta.

E atenção: o próximo clássico Cruzeiro e Atlético será no dia 09 de março, domingo. Barro Preto, bairro da região Central, vai virar praça de guerra. E o povo (leia-se PMs e cia.) só deixam para agir no dia. Eis uma solução: em vez/ao invés de acabar com as torcidas, que tal umas medidas preventivas, ou quem sabe punição para todos os envolvidos? Não é pegar um pra Cristo não, é todo mundo! Difícil é, impossível é que não é.

Abaixo o vídeo mostrando o conflito ocorrido no dia 27 de janeiro. E inda tem uns babacas, como o cara que postou o vídeo, que só colaboram para a situação aí mostrada.

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