Foi lançada nesta quarta-feira [de cinzas] (6), durante a missa das 9h, no Santuário Nacional de Aparecida, a 167 km de São Paulo, a Campanha da Fraternidade de 2008, com o tema "Fraternidade e Defesa da Vida".
Quem acompanhou a missa aprovou o tema desse ano. “A vida acima de tudo tem muita paz e muita fé em Deus”, disse uma católica, presente na cerimônia.
Todos os anos, acaaba o Carnaval e começa a Campanha da Fraternidade. Uma forma de a Igreja Católica ditar como deve ser o comportamento da sociedade naquele ano. Ela não é fixa, cada vez é um tema, e o de 2008 é, pois, a vida.
É venerável como a Igreja defende a vida. É louvável como ela faz defesa da vida humana.
Defende a vida quando ela é contra o aborto de um feto acéfalo (sem cérebro), que já nasceria sem vida. Não vês que coisa linda? A Igreja defende a vida pelo simples ato da gestação, não pelo contexto geral da obra.
E se o feto põe em risco a vida da mãe? Não, não abortemos, é contra a vida. Melhor perder a mãe que o bebê, que vai nascer sem mãe e ser criado pela Igreja. Pensando bem, a Igreja não; ela é pobre demais para cuidar dessa gente. Melhor que fique com a avó, ou em algum abrigo/creche.
Por falar em gestação, é tão bonito quando a instituição defende a vida mesmo sendo ocasionada por um estupro. Poxa vida, a mãe vai ter que conviver com aquele fruto involuntário, mesmo sem ter condições financeiras nenhumas, para dar manutenção àquela vida.
Por falar em manutenção, é louvável a atitude da Igreja quando diz não à camisa-de-vênus. Lógico, todo esperma é sagrado e não deve ser desperdiçado. Logo, vamos fazer filhos pelo mundo, habitar, povoar bastante a Terra, mesmo se não temos condições sociais, psicológicas, financeiras e emocionais para tal. Porque a Igreja é quem mandou.
Fraternidade nos olhos da Igreja é lindo, mas a prática é bem menos irreal. Nada contra a defesa da Campanha, mas me parece que ela anda mais pelo plano filosófico que pelo material. Eu ainda sou guardião daquela máxima:
É venerável como a Igreja defende a vida. É louvável como ela faz defesa da vida humana.
Defende a vida quando ela é contra o aborto de um feto acéfalo (sem cérebro), que já nasceria sem vida. Não vês que coisa linda? A Igreja defende a vida pelo simples ato da gestação, não pelo contexto geral da obra.
E se o feto põe em risco a vida da mãe? Não, não abortemos, é contra a vida. Melhor perder a mãe que o bebê, que vai nascer sem mãe e ser criado pela Igreja. Pensando bem, a Igreja não; ela é pobre demais para cuidar dessa gente. Melhor que fique com a avó, ou em algum abrigo/creche.
Por falar em gestação, é tão bonito quando a instituição defende a vida mesmo sendo ocasionada por um estupro. Poxa vida, a mãe vai ter que conviver com aquele fruto involuntário, mesmo sem ter condições financeiras nenhumas, para dar manutenção àquela vida.
Por falar em manutenção, é louvável a atitude da Igreja quando diz não à camisa-de-vênus. Lógico, todo esperma é sagrado e não deve ser desperdiçado. Logo, vamos fazer filhos pelo mundo, habitar, povoar bastante a Terra, mesmo se não temos condições sociais, psicológicas, financeiras e emocionais para tal. Porque a Igreja é quem mandou.
Fraternidade nos olhos da Igreja é lindo, mas a prática é bem menos irreal. Nada contra a defesa da Campanha, mas me parece que ela anda mais pelo plano filosófico que pelo material. Eu ainda sou guardião daquela máxima:
"O que a gente faz fala muito mais do que só falar."
Obs.: Para quem não entendeu, eu estava sendo sarcástico!
Obs.: Para quem não entendeu, eu estava sendo sarcástico!
Nenhum comentário:
Postar um comentário