O acidente de ontem com o avião da TAM (que, dessa vez, não era um Fucker 100), aumentou, mais ainda, meu medo de enfrentar uma distância grande dentro de um avião. Perder contato com a terra, sobrevoar paisagens é o sonho de todo homem. Mas, do jeito que está, prefiro ir de ônibus.
Do jeito que a gente vê todos esses acidentes acontecendo... Do jeito que esse acidente foi alardeado, nós, mortais reles mortais, ficamos com medo, muito medo, de entrar em um avião - seja de que porte for. E realmente parece que vivemos em um caos aéreo. Estou quase acreditando naquela máxima popular que diz que a verdade está no Jornal Nacional.
Diga-se de passagem que a Globo demorou a dar quaisquer informações ontem sobre o ocorrido. Não me lembro de ter ouvido aquela musiquinha de plantão (que eu tenho medo...). A Band estava em cima do lance desde 19h, a Record e a RedeTV! entraram em seguida. SBT não conta... Sobrou a Globo: enquanto as emissoras acima se desdobravam para balbuciar algo sobre o ocorrido, a Rede Roberto Marinho de Televisão calou-se. E a pergunta que não quer calar é: houve Plantão da Globo ou eu sonhara?
Agora, voltamos a setembro de 2006. Com a mídia relembrando tudo quanto é acidente aéreo que ocorreu no país. Por mais espaçados que sejam os acidentes, colocá-los juntos produz um efeito de magnificação: colocar todos os acidentes que ocorreram um perto do outro aumenta o medo, aumenta o apagão, aumenta a crise. Aumentando-se a crise, derruba-se o Luís Inácio. Ou não, porque esta personalidade, de certa forma, não tem-se abalado com tudo quanto é escândalo. Parece mais uma entidade etérea, que a mídia quer alcançar (e derrubar) de qualquer jeito.
Eu só espero que o Marco Antonio Bologna, presidente da TAM, seja sensato e dê um banho de descarrego na companhia. Ô má sorte! (Acho que é de tanto levar o Pelé para os EUA... Deu nisso. Mau agouro. Essas coisas a oposição não vê. Ô, raça!)
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