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quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Dá o TOM, maestro!


Hoje é 25 de janeiro. Se Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim estivesse vivo, completaria oitenta anos, mergulhado numa dissonância e num ritmo característico do ritmo que ele criou: a Bossa Nova.

Um Tom Jobim aqui na terra está fazendo grande falta. Assim como fazem falta outros grandes artistas. Mas acho que Tom foi um marco.

Não sei direito, mas acho que quem melhor definiu Tom foi Chico Buarque:

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobriu de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Ver o inferno e maravilhas... Da inquietude vir a calma da música.

Pois bem, não podia deixar em branco essa data. Pelo menos deixar registrado. O quanto Tom nos toca até hoje, eternizado em escritos e homenagens póstumas. Esta é mais uma delas. Não importa quantas homenagens ele vai receber hoje pela passagem do seu "aniversário". Mas o que importa é o quão importante Antônio Carlos Jobim foi para a nossa música. E ainda é.

Encontrei um site com a discoteca do Tom. Clique aqui pra conferir.

No mais, eu adoro aquele velho encontro Elis e Tom. Ei-lo aí como recordação.

É um belo horizonte, é uma febre terçã...

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