Páginas

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pelo amor de Deus, parem com esta porra!

Resgatando o saudoso Dinho, vocalista dos Mamonas Assassinas, eu vos digo: parem de dizer que o Brasil vive uma epidemia de febre amarela.

Pelo amor de Deus, parem com esta porra!

Quando se indaga sobre a diferença entre epidemia e endemia, ocorre-nos, imediatamente, a idéia de que a epidemia se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença, ao passo que a endemia se traduz pelo aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo.

A distinção entre epidemia e endemia não pode ser feito, entretanto, com base apenas na maior ou menor incidência de determinada enfermidade em uma população. Se o elevado número de casos novos e sua rápida difusão constituem a principal característica da epidemia, para a definição de endemia já não basta o critério quantitativo. O que define o caráter endêmico de uma doença é o fato de ser a mesma peculiar a um povo, país ou região.

A própria etimologia da palavra endemia denota este atributo. Endemos, em grego clássico, significa "originário de um país, indígena", "referente a um país", "encontrado entre os habitantes de um mesmo país".
(Fonte)

Ou seja, a febre amarela é característica de áreas florestas. Lá, ela é endêmica. Entenda, Creuza: todos que estão sofrendo da febre, neste momento, nunca se vacinaram e foram a áreas onde ocorre a endemia da febre. Para quem não se lembra (digo Grande Mídia), houve uma vacinação em massa em 1999 (por volta de junho ou julho) porque lá havia, pelo o que me lembro, um risco de epidemia.

Se você se vacinou em 1999, relaxa e goza. Vacine-se só depois de julho de 2008, porque a vacina vale até 2009.

Calma, Beth. Assim você me machuca...

Nenhum comentário: