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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sente a maresia... (parte sete)

Para quem pensa que a polêmica da confusão de estudantes da UFMG com a PM acabou, pelo menos por enquanto está esquecida. Mas não é esse meu assunto agora.

Dia 04 de maio teremos, em doze ou treze capitais brasileiras, a Marcha da Maconha. WHATAFUCK??? Sim, uma mobilização em prol da legalização da maconha.

Enquanto tem gente a favor, outros votam contra. Notícia do O DIA de 23 de abril:


Grupo organiza passeata contra droga para o mesmo dia da manifestação favorável à liberação


O próximo dia 4, um domingo, será marcado pela polêmica na Zona Sul [do Rio de Janeiro]. Enquanto a Marcha da Maconha acontecerá em Ipanema, a orla de Copacabana sediará a ‘contramarcha’. Batizada de Marcha da Família, a passeata deve reunir representantes públicos e integrantes da Igreja Católica. O ‘contramanifesto’ é organizado pela vereadora Sílvia Pontes (DEM).

A Marcha da Família também terá camisetas promocionais inspiradas na brincadeira “vô, não vou”, em referência à passeata da maconha. “Tem que parar com esse negócio de que maconha não faz mal. Isso é o estupro da sociedade carioca. Duvido encontrar alguma mãe com o filho na passeata da maconha”, afirma.

A vereadora conta que vai convocar adeptos na missa de domingo da Igreja Santo Afonso, na Tijuca. Sílvia, no entanto, criticou a detenção de jovens que distribuíam material de divulgação da Marcha da Maconha na madrugada de segunda-feira.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) defendeu a ‘contramarcha’: “Família nenhuma é a favor da maconha. O protesto, na verdade, vem de um pequeno grupo de vagabundos* que querem impor seus interesses”.

(*Vagabundos? Eis uma cria de Gilberto Kassab...) Eis um naco da FDP da TFP.

A edição belorizontina se dará na Praça da Estação, às 15h. Enquanto isso, prepare o seu próprio baseado. Veja abaixo como.

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