Projeto de TV pública gera debate sobre comunicação do governo federal
A criação de uma Rede Nacional de Televisão Pública, que teve o primeiro passo dado com a entrega de um anteprojeto ao presidente Lula por parte do ministro das Comunicações, Hélio Costa, gerou um debate de diversos tópicos, como o uso político da TV de acordo com o governo vigente e a diferença entre público e estatal. De concreto, por enquanto, só uma nova reunião na semana que vem entre presidente, ministro e colegas das pastas da Cultura e Educação.
O projeto final deve estar pronto em dois meses. Está previsto um gasto de R$ 250 milhões – R$ 100 milhões só no primeiro ano – para compra dos equipamentos e posterior expansão da rede nos próximos três anos. A nova rede usaria parte da estrutura da Radiobrás, e ampliaria seu alcance através de transmissores de baixa potência em diversos municípios ou a instalação de antenas de longo alcance em cidades maiores.
O decreto de implantação da TV digital no País, assinado no ano passado, prevê a criação de um canal para o Poder Executivo e outros para Cultura, Educação e Cidadania. Os canais governamentais estarão localizados entre os números 60 e 69.
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Um momento: nova rede "pública" ou uma nova rede "estatal"? Tem uma pequena confusão de termos aí...
Público = tem direção de organismos da sociedade, sem intervenção do Estado.
Estatal = pertencente ao Estado.
Não seria mais viável se se investisse nas redes públicas já existentes e expandir a rede de TVs comunitárias?
Se for como é hoje, a faixa de canais que vai de 60 a 69 é UHF - ou seja, nem todo mundo tem em casa, porque precisa de uma antena especial (nem eu tenho UHF em casa). Não dava para investir no que já temos de VHF (2 a 13)?
Tá, depois a gente vê como vai ficar.
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