O PFL está de cara nova. Mudou sua sigla para DEM, que significa Democratas. Colocou uma calça jeans descolada, uma camiseta da moda e um tênis “da hora”. Ficou chuchu beleza.
O Pêfêlê – Partido da Frente Liberal, herança do PDS, que por sua vez descende da ARENA, o partido dos militares à época da Ditadura, fez uma recauchutagem na sua aparência. Lançou-se agora sob bases de um partido democrata. A pergunta que fica no ar é: um partido que apóia ou apoiou regimes autoritários (como a Ditadura que houve no Brasil) pode ser considerado “democrata”?
A principal mudança – não a principal, mas talvez a mais visível, e quem sabe a única modificação que ocorre a olhos vistos no partido, é a mudança no seu nome. De PFL para PD. Desculpa, de PFL para DEM. A facção não optou pela sigla PD por remeter aos pederastas. E optou por fazer do DEM o seu sinal, a sua sigla. Um DEM que se diz “ecológico e humanista”.
Outra mudança que ocorreu nas bases foi um revigoramento das lideranças. Se pela sigla passaram Antônio Carlos Magalhães, José Carlos Aleluia e Marco Maciel, agora teremos uma renovação nas forças do partido. Os coronelões saem, entram os coronelinhos – ACM Neto, Rodrigo Maia, Gilberto Kassab, entre outros.
Não importam quais vestes o partido use, ele sempre será identificado como um partido que sempre se baseou no legado coronelista dos séculos XIX e XX – e XXI. Ainda que vista uma roupa de última grife, o PFL – que agora virou o DEM em pessoa – sempre será visto como um velho antiquado que quer, de qualquer forma, entrar “na última onda”. Exatamente como aquele tio da Sukita que chega para a festa de jeans apertado, tatuagem, in love com os brotos do lugar. E assim segue o DEM, mandando a maior brasa, mora?
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