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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Relatório de Carnaval

Acabou o Carnaval. Mais um Carnaval teve seu fim. Todos brincando de ser feliz, agora é chorar o seu fim em mais uma quarta-feira cinza. Depois de uns apuros, retorno à roça maior denominada Belzonte. E você? Viu a Mangueira entrar?

Serei sucinto.
Fui para a famosíssima (nem tanto assim) Lagoa Santa no carnaval. Não para o Lagoa Santa Folia (o evento local), mas para, digamos, “descansar” num dos seus numerosos sítios.

Para ir, que sufoco. O ponto do ônibus muda e não tem nem uma plaquinha falando. Se não fosse um cara de uma loja, estaria ferrado. O ponto novo está na Rodoviária. Mas nesse dia não estava, e fiquei vagando procurando o ponto. Até me dizerem que estava em um outro extremo, o Oiapoque Mall. Achei o ponto, mas cadê ônibus? Dez, vinte, trinta minutos. Ponto lotando. Quarenta minutos depois, vem o bendito. Como diria o Caco Antibes, uma gente suada e marrom. Brincadeiras à parte, a única coisa que realmente desagradou a mim foi a falta de educação de uma menininhas dentro do bus. Mas isso é outra história.


Foi nessa viagem que percebi: a Linha Verde é, sim, uma obra faraônica. Uma daquelas obras que representam a megalomania do governante. Sim, nessa “viagem” percebi o quanto o neto do Tancredo tem mania de grandeza. Tá bom, a obra é necessária – mas não nas proporções que se encaminha. De certa forma, um tanto quanto ridículo – vê-se mais propaganda que gente trabalhando.


(Uma observação: não mais chamarei o Aécio de Imperador. Pelo menos por enquanto, melhor chamá-lo de Faraó.)


Passei o fim de semana no sítio. Com direito a bailinho de carnaval, cuba libre, vodcoca, caipirinha, cerveja, churrasco e café-da-manhã. Tudo liberado. E tudo muito bom mesmo. Apesar de algumas gafes com o álcool em excesso (a marvada da catchaça – no caso, a vodca), tudo transcorreu bem. Tranqüilamente.

Retornando à civilização, eis algumas observações que fiz deste Carnaval. Algumas, que pena, são negativas.

Beth Carvalho é expulsa de carro da Mangueira

A cantora Beth Carvalho foi expulsa do carro dos baluartes da Mangueira, está aos prantos na concentração e não desfilou. Ela provocou polêmica ao dizer que, por problemas de saúde, não poderia desfilar no chão.
Ao solicitar um lugar em algum carro à diretoria da Verde e Rosa teve o pedido negado.

"Fui muito humilhada. Esse casamento acabou", lamentou Beth, que relutou em entrar na avenida, apesar da insistência de componentes da escola.
Há três dias, a diretoria da Mangueira avisou que ela poderia sair em um determinado carro da escola, mas ao chegar lá não havia lugar e ela foi para o espaço destinado aos baluartes da escola, destinados a pessoas reverenciadas por suas histórias na Verde e Rosa, de onde foi expulsa.

Leia mais sobre isso aqui e aqui.

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Há quem diga que o pivô da história é a Preta Gil. Dizem que a Preta queria a Mangueira todinha para ela. Com trocadilhos.

Mocidade Alegre fecha a quadra e a festa toma a rua

A festa da
Mocidade Alegre, que acontecia dentro do barracão, tomou a rua em frente a escola e a quadra, que estava lotada, foi fechada. A medida foi tomada pela diretoria da escola para impedir tumultos, já que a quadra já não comportava os milhares de foliões que vieram comemorar o título deste ano.

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Quem ficou feliz com a notícia foi a Torcida Jovem do São Paulo, que já se preparou para o desfile das campeãs de sexta-feira, no Anhembi.

Diga-se de passagem que o DVD da histórica campanha sãopaulina já está à venda. Nas melhores casas do ramo.

Mamãe...

Um comentário:

Cind Canuto disse...

hua hua
bruno vc me mata de rir......
sei lá
se eu estivesse na mangueira, eu também ia querer ela só pra mim
mas enfim, que barbaridade tirarem uma pagodeira da avenida, e ainda por causa de uma moça q canta alguma coisa de gênero desconhecido...
beijo procê viu, baum fds