Eu estou profundamente triste com o quadro eleitoral em Minas desde 2008. De lá para cá, tenho tentado acompanhar mais de perto essas questões, escrevendo no meu universo paralelo chamado Pedreira na Vidraça, blog compartilhado com mais três amigos. E eu tenho dois motivos para a tristeza; um deles é o atual prefeito, o outro é um provável governador. Respectivamente, Márcio Lacerda e Hélio Costa.
Me dá um tristeza de ver uma terra de gente tão decente ter que engolir goela abaixo essa gente imunda, suja e nefasta. Um é padrinho de Aécio Neves, outra figura duvidosa por aqui - uma das dúvidas é se ele é mineiro ou carioca. Outro é "cumpadre" das Organizações Globo, a Fox tupiniquim.
Me dá nojo. Eu, que já desejei a política como uma carreira para aumentar a minha área de abrangência do bem que pratico (pois tudo é vai-e-volta), quero ter mais distância disso tudo. Mas ao mesmo tempo quero estar perto por me sentir impotente e querer reverter essa situação. Síndrome de Poliana, eu sei.
E me dá mais repulsa ainda ver alguns colegas, pessoas que eu vi amadurecer na vida adolescente do Colégio, se envolverem de forma tão... mesquinha. Tão falsa. Tão aviltante. Tão... Tão anti aquilo que o Colégio prega. Mas cada um segue o seu destino, não é?
Político é, hoje em dia, um cafajeste enrustido. Se fosse abertamente cafajeste (como Severino Cavalcanti ou Paulo Salim Maluf), eu seria mais simpático. Prefiro a sinceridade do cafajeste ao sorriso falso do ladrão de bicicletas. Se for para ser ladrão, que não me roube pelas costas, mas que exerça a ladroagem sincera, honesta, à minha vista. Prefiro isso a ter que aturar discursos pré-fabricados de "Minas Avança". Sério, Aécio, vai conhecer o metrô de Sampa antes de falar tal asneira.
"Sou pobre, porém honrado." (Seu Madruga)
Um dia, quiçá, isso tudo vai mudar.
Música da vez: de Noel Rosa, "Onde está a honestidade?".
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