
A ideia de fazer o projeto surgiu de quando a professora bolsita do Programa Escola Integrada da Prefeitura de Belo Horizonte, Aline Guerra, descobriu que a escola dispunha de treze câmeras fotográficas analógicas novas. Esboçou o projeto, conversou com a coordenadora do Programa Escola Integrada na E. M. Ulysses Guimarães, Ana Paula Pego Fernandes, e então pensou que as crianças pudessem ter aulas de fotografia, com o foco nas artes plásticas, registrando sua comunidade e seu dia-a-dia.
Outra questão era reeducar o olhar das crianças, para que pudessem ver sua comunidade com outros olhos e para que fizessem um registro daquilo que lhes parecesse interessante. Assim, os alunos fariam uma análise de seus conceitos em relação à fotografia e mudariam de meros receptores de conteúdos para indivíduos críticos, fruidores e produtores de imagens. Entenderiam que fazer fotografia não é apenas apertar o disparador: é preciso haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. Entenderiam que o fotógrafo recria o mundo externo por meio da realidade estética.
Com o projeto esboçado, um fotógrafo profissional voluntário, Jorge Quintão Jr., foi convidado a dar aulas de fotografia para as crianças, duas vezes por semana, junto com a professora bolsista Aline. O grupo de alunos foi composto por crianças com idades entre 11 e 13 anos e então partiu-se para a execução do Projeto; atualmente são 17 alunos participantes.
(Tirado do site oficial do projeto - www.olharcoletivo.com.br)
Fiz uma matéria pra Rádio UFMG Educativa sobre o projeto, que, diga-se de passagem, vai ser exposto no Café com Letras (Savassi, BH) até 27 de julho.
Confira aqui a matéria, em áudio. E vá ver a exposição. O Café com Letras fica na rua Antônio de Albuquerque, 781, na Savassi (entre Sergipe e Alagoas).
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